segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vegetarianismo

Sistema alimentar baseado em vegetais e isento de carnes. Há vegetarianos que fazem uso de alguns produtos derivados de animais, como ovos e laticínios. Os benefícios do vegetarianismo são amplos e eram conhecidos desde tempos remotos. Esse sistema era utilizado, por exemplo, entre os essênios, como meio de purificação e como estímulo para o aperfeiçoamento das faculdades da alma e do corpo. Conjugado com a abstenção de álcool, de fumo e de drogas, o vegetarianismo traz alívio ao corpo e reforça na consciência a capacidade de superar obstáculos decorrentes de tendências equivocadas absorvidas no decorrer das encarnações. Todavia, sem que se depure o caráter e se almeje o serviço altruísta, essa prática torna-se mera dieta, que tanto pode ser saudável como redundar em carências. A alimentação vegetariana possibilita clareza mental, desanuvia o cérebro e os corpos sutis de violência e de paixões. Principalmente quando o indivíduo se propõe controlar suas forças emotivas e instintivas, é-lhe indicado abster-se de carnes. Pelo magnetismo, o alimento animal introduz no organismo humano certa classe de inclinações psíquicas, entre as quais o medo, inclinações que devem ser superadas e não reforçadas. As recomendações para deixar de ingerir carne levam em conta não só a ampliação da consciência humana, mas a evolução de toda a vida planetária. Do ponto de vista ético e espiritual, a alimentação vegetariana colabora no reequilíbrio do carma humano, sobrecarregado pelo morticínio constante de animais. De modo geral, o tipo de alimentação de uma pessoa depende do nível em que sua consciência está polarizada e do seu carma. Porém, quando ela assume colaborar na evolução, sua alimentação passa a ser determinada sobre tudo pelo nível para o qual sua consciência deve trasladar-se. No futuro, após a purificação planetária, será inconcebível que o ser humano ingira cadáveres de animais, prática agora tão comum.
(Do Glossário Esotérico, de Trigueirinho)

 “Feliz seria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se nutrissem de alimentos sem derrame de sangue. Os dourados grãos, os reluzentes frutos e as saborosas ervas que nascem para todos bastariam para alimentar e dar fartura ao mundo.”
(Sidharta Gautama, O Buda)
“Sinto que o progresso espiritual requer, em  determinada etapa, que paremos de matar nossos companheiros, os animais, para a satisfação dos desejos corpóreos.”
(Mahatma Gandhi)

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